Após uma série de conjecturas e especulações sobre o “retorno do carro popular”, o governo fez o anúncio de medidas que visam o barateamento dos veículos no Brasil. Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foi quem fez o discurso das medidas que têm algumas regras.
De acordo com Alckmin, os modelos impactados serão os com preço público geral de até R$ 120 mil, tendo reduções que começam em 1,5% e podem chegar até 10,75%, sendo que quanto mais acessível for o modelo, maior tende a ser o desconto. Contudo, outros aspectos e critérios são levados em conta para essa redução.
Veja Também
⇒ Projeto de Lei quer isentar idosos e PcDs dos pedágios brasileiros
⇒ PL quer corrigir pela inflação limite do IPI em carros novos para PCD
O primeiro deles é a emissão de poluentes, quanto menor for o índice de poluição, melhor será para a bonificação concedida. Além disso, a quantidade de componentes fabricados no Brasil será outro fator, quanto mais, melhor. Serão “mexidos” o IPI, o PIS e o Cofins.
Em 15 dias, será publicada Medida Provisória e um decreto será elaborado para promover essas mudanças, mas até chegar nisso, o Ministério da Fazenda precisará mostrar quanto deixará de ser arrecadado e como compensará no orçamento do país. A venda direta de fábrica, modalidade utilizada por PJs, taxistas e até mesmo as pessoas com deficiência (PcD) deve ser também estendida para pessoas físicas objetivando a redução de custos, como logística.
De acordo com a ANFAVEA, o Brasil pode voltar a ter carros com preço abaixo de R$ 60 mil, lembrando que os atuais modelos mais baratos do país são Fiat Mobi Like e Renault Kwid Zen que custam cada um R$ 68.990. Retirando 10,75%, caso vá ser essa a redução de ambos, devem custar R$ 61.573, acima da estimativa do órgão. Provavelmente devem ser cortados alguns equipamentos para chegar nisso.
Nos basta aguardar os próximos dias e meses para vermos como se comportará o mercado e o país com essas alterações.