Atualmente, o Brasil é o 9º maior país consumidor de veículos do mundo, mas já esteve em quarta posição. Nossa Federação fica atrás de países como a China, os Estados Unidos, o Japão e a Itália, que possuem maior consumo de carros.
Um dos motivos apontados por especialistas, para a disparidade de resultados de compras de veículos, não está ligada somente ao alto valor de impostos pagos pelos cidadãos.
Desde 2015, o Brasil tem passado por uma crise econômica e financeira. As principais montadoras de carros do país se viram forçadas a recuarem a produção de veículos, e claro, o consumidor pagou o preço mais caro no final.
Foi somente em 2018 que a expectativa de crescimento da produção de carros e da geração de novos empregos, gerou certa estabilidade financeira, razão pela qual o mercado ficou mais aquecido.
Por ser um item oneroso desde a confecção de documentos, os impostos, o combustível, a manutenção regular e entre outros quesitos, o consumidor passou a se informar sobre os reais custos de um veículo.
Para conseguir manter os custos fixos do carro, muitos motoristas têm alugado o próprio veículo como táxi, a fim de gerar renda extra no final do mês.
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Um dos principais motivos para o aumento de preço de um veículo no Brasil, é que as montadoras de carros estão sempre aumentando a sua margem de lucro.
Assim, mês a mês elas determinam quanto querem ganhar na produção de veículos, e repassam esses valores ao consumidor, que paga a mais sem saber o motivo, por pura desinformação.
Outra razão para o preço do veículo em nosso país ser extremamente abusivo, são os impostos que incidem sobre ele:
– Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS: por ser um recolhimento Estadual, não tem destino específico;
– Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI: é um imposto Federal, sem destino específico. Para motores de veículos 1.0, a alíquota é de 7%, e para carros até 2.0 (flex) é de 9%. Nos carros importados, a taxa cobrada bem superior.
– Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS: é um imposto Federal, cuja taxa cobrada é de 7,6% sobre o preço final do veículo. Esses valores são destinados ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
– Programa de Integração Social – PIS: a taxa de recolhimento é de 1,65%, e é destinada ao pagamento de abonos aos trabalhadores que recebem um salário mínimo.
– IPVA, DPVAT e Licenciamento: são despesas que precisam ser pagas anualmente pelo proprietário do veículo, a fim de manter válido o registro do carro perante os órgãos de trânsito federal, estadual e municipal.
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