Preço do etanol e gasolina disparam nas bombas

Brasileiros têm pago valores mais altos em postos de todo o país.

Combustível
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Tanto os motoristas que usam o etanol como combustível quanto os que usam a gasolina estão com motivos de sobra para ficar insatisfeitos. Isso porque o preço de ambos não para de aumentar e fica cada vez mais complicado abastecer.

A verdade é que, desde que 2021 começou, os repasses de aumento para os motoristas não deixaram de aumentar um mês sequer, fazendo com que muita gente acabe desistindo de usar os seus próprios veículos para apostar em transporte público.

Entretanto, com a pandemia de COVID-19 ainda sem estabilidade, a opção pelo transporte público se torna um tiro no pé.

Um dos Estados brasileiros onde mais se sentiu o aumento no etanol e na gasolina é o Rio Grande do Sul: agora, os motoristas que precisam usar um dos dois combustíveis paga aproximadamente R$ 7.

Não há dúvida de que, com mais dinheiro, abastece-se cada vez menos e a pior parte é que não existem previsões de que os preços nas bombas dos postos de combustível vão recuar.

Porém, há um Estado brasileiro com custos ainda mais altos quando o assunto é etanol e gasolina: o Rio de Janeiro. Até o momento, os cariocas viram os combustíveis terem acréscimo de 32% no seu preço apenas nesse primeiro semestre.

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Cotações internacionais são a causa de os combustíveis estarem tão difíceis de serem comprados

Não importa se o assunto é etanol ou gasolina: os dois estão muito mais caros e as justificativas para os aumentos têm um ponto em comum, que é o aumento do valor do dólar.

Para que se consiga fabricar etanol, é preciso que se tenha açúcar e, atualmente, o custo de um quilo de açúcar no mercado internacional está simplesmente absurdo. O motivo, é claro, é a valorização do dólar, que é a moeda que comanda as cotações.

O mesmo se diz do petróleo, que é o ingrediente principal da gasolina.

Dá para resumir assim: dólar mais caro, açúcar mais caro, etanol mais caro.

Além disso, petróleo mais caro e gasolina mais cara.

Para o consumidor final, no entanto, as justificativas não importam tanto: o que se espera é uma redução nos repasses dos custos, o que não está nem perto de acontecer.

Não há como economizar?

Em alguns casos, ainda é possível conseguir o mínimo de economia quando se trata de abastecer, ao menos de acordo com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep).

Para quem não sabe se continua usando a gasolina ou se tenta o etanol, é possível sair ganhando na mudança do combustível, mesmo com um aumento de 32%.

Para tanto, é preciso verificar quanto se gasta com a gasolina e fazer uma estimativa com relação ao etanol: se o valor diminuir em 70%, então é uma vantagem usar o etanol.

Enquanto não se sabe se os preços nas bombas vão reduzir, pode valer a pena o racionamento dos veículos.

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