A dupla de modelos da Volkswagen Polo e Virtus foi avaliada pelo Latin NCAP, organização não-governamental responsável por aferir a segurança dos modelos vendidos na América Latina. O Toyota Corolla também foi submetido aos testes. A avaliação mostra resultados animadores de cinco estrelas para os sedans, enquanto o hatch da marca alemã teve sua nota diminuída no novo protocolo.
Segundo análise do órgão, o Polo, que é fabricado e vendido também no Brasil, conseguiu 73% em Proteção de Ocupantes Adultos, 71% em Proteção de Ocupantes Crianças, 51% em Proteção de Pedestres e Usuários Vulneráveis das Estradas e 58% em Assistência à Segurança. O modelo dispõe de controle de tração e estabilidade, além de airbags frontais e laterais, mas deve itens que o fariam pontuar mais, como detector de ponto cego, assistente de permanência em faixa, limitador de velocidade e frenagem automática de emergência.
O modelo teve no total três estrelas do total de cinco possíveis, também por apresentar problemas na colisão contra o poste, embora tenha boa estrutura e proteção que lhe fizeram ir bem em colisão frontal e lateral. Pesaram contra o modelo o airbag lateral que protege apenas a cabeça e a ausência de airbag de cortina.
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Já o sedan Volkswagen Virtus não é o brasileiro e sim o indiano, dispondo de cinco estrelas na avaliação do órgão, tendo bom desempenho estrutural nas colisões, obteve 92,35% em Proteção de Ocupantes Adultos, 91,84% em Proteção de Ocupantes Crianças, 53,09% em Proteção de Pedestres e Usuários Vulneráveis das Estradas e 58% em Assistência à Segurança. Ponderação para a proteção deficitária em atropelamento na região da grade do veículo e valendo salientar que o modelo possui airbags de cortina opcionalmente, bem como frenagem de emergência, contribuindo com a nota.
Por último, o Toyota Corolla, também vendido no Brasil oferece sete airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) como equipamento padrão desde 2017, atingiu 83,31% em ocupante adulto, 91,84% em ocupante infantil, 59,72% em proteção para pedestres e usuários vulneráveis das estradas e 81,57% em assistência à segurança.
Todos os três modelos foram avaliados por decisão voluntária de cada montadora.