A partir de terça-feira, 19, Brasil e México passam a ter, pela primeira vez, livre-comércio de veículos e autopeças. Com a medida, os dois países poderão importar e exportar automóveis, comerciais leves e respectivas peças sem a imposição de cotas com isenções de impostos. Caminhões e ônibus devem entrar para o programa a partir do ano que vem.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) defendia a prorrogação por mais três anos. A Associação alega que a competitividade da indústria brasileira é muito inferior à do parceiro, que tem carga tributária interna menor, infraestrutura mais eficiente tem elevada escala por exportar a maior parte de sua produção para os Estados Unidos.
O receio é de que as matrizes das empresas prefiram investir no México em vez do Brasil. “Vamos observar se isso vai impactar os novos investimentos; as empresas vão avaliar a nova situação para poderem tomar suas decisões”, disse o presidente da Anfavea.
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Em nota enviada à imprensa, o Ministério da Economia afirmou que o retorno do livre comércio entre os dois países é um “passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina.
[Fonte: Estadão]
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