A aquisição de um veículo para todos os efeitos exige atenção redobrada, muita cautela, paciência e de certo modo exige tempo tanto na pesquisa quanto na visita a uma concessionária, por exemplo. Mais ainda quando falamos do público de Pessoas com Deficiência (PcD), grande responsável pelas vendas diretas em nosso país e representa fatia considerável de muitos carros vendidos aqui. Elencamos sete pontos para que você, caro leitor, escolha seu veículo de modo prudente e que atenda a maioria das suas necessidades.
1. Veja a relação custo x benefício do modelo, tendo em vista o uso e a concorrência
Observar esse ponto na escolha de um carro é de suma importância, pois é ai onde podemos analisar calmamente a relação entre o quanto será pago pelo modelo, colocando na balança todos aqueles modelos disponíveis que cabem no orçamento e comparando algumas questões como os itens de conforto, de segurança, motor, espaço, porta-malas, entre tantas outras coisas que possuem peso significativo numa escolha.
2. Se atentar ao tipo de câmbio
Um dado de bastante relevância é a expansão das vendas de veículos com transmissão automática no Brasil, muito por conta também do aumento da representatividade do público PcD nas vendas de carros por aqui. Como uma alternativa mais em conta e com menor de consumo de combustível, os carros com transmissão automatizada já possuíram uma porcentagem de vendas considerável, mas com a defasagem e alguns problemas em transmissões desse tipo, acabaram sendo retirados de linha e estão cada vez mais raros. Não são veículos ruins, mas merecem um pouco mais de atenção nesse aspecto. Veículos com outros tipos de transmissão, como é o caso câmbio automático do tipo CVT também podem ser alternativas econômicas se o assunto é consumo de combustível.
3. Nunca deixar de testar o veículo pretendido
É de muita valia que o interessado por um veículo (Exclusivo para PcD ou não) compareça até uma concessionária mais próxima da residência para conferir o modelo de perto, pois só assim podem ser observados detalhes como porta-malas na prática, espaço interno, acabamento, nível de ruído, conforto, entre outras variáveis que podem influenciar na escolha de determinada opção. Portanto, sempre que estiver afim de certo carro, mesmo que a versão disponível na loja não seja a almejada, vale sim a pena fazer atenta observação.
4. Consumo de combustível
Em tempos de escalada dos preços dos combustíveis em nosso país, ficou um pouco mais difícil para alguns custear o consumo de combustível do veículo que está em sua garagem. Para isso, atente-se ao consumo do veículo desejado segundo aferição do Inmetro, apesar da variabilidade das médias conforme o combustível usado, o relevo, trânsito, etc. Para isso, o item acima que trata do test drive também é importante, pois testando pode ser verificado o consumo de acordo com o seu perfil de condução e cidade, por exemplo.
5. Segurança
Em tempos de evolução tecnológica, maior expansão do conhecimento e público mais criterioso, natural que investimentos e aprimoramentos na segurança sejam feitos. Airbag e ABS são obrigatórios desde 2014 por aqui e estamos próximos da obrigatoriedade de cinto de três pontos para todos os ocupantes, por exemplo. Apesar disso, é primordial que se verifique a nota alcançada nos testes de segurança do Latin Ncap, se tiver sido submetido, e se caso necessário, considere esse ponto na sua escolha.
6. Seguro
A proteção do patrimônio conquistado também deve ser considerada na compra do modelo, pois existem variáveis que pesam no valor da apólice. Entre elas podemos destacar localidade, uso do veículo, residência do proprietário, além do veículo em si, fazendo importante a prática da cotação do seguro na decisão do que escolher.
7. Custos de manutenção
Talvez seja um dos pontos de maior relevância entre os aqui colocados, sendo importante então levar em conta todos os custos de manutenção preventiva e de eventuais problemas caso a garantia não cubra ou ela já tenha passado. Falando em garantia, para a sua manutenção é necessário que o veículo seja revisado na concessionária autorizada, ou seja, compare os custos de manutenção dos modelos tendo como base o tempo de uso aliado a uma quilometragem aproximada.
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