O Volkswagen T-Cross foi sem dúvida um dos lançamentos mais badalados no mercado automotivo brasileiro. O SUV chegou oferecendo opção de motor turbo, inclusive na versão para o público PcD, além de um custo x benefício maior em vista dos concorrentes, por conta da boa oferta de itens de segurança e comodidade.
A versão PcD do T-Cross chegou alguns meses depois de seu lançamento oficial. Ao ser revelada, a versão PcD caiu no gosto do consumidor por conta do seu custo x benefício, como maior entre-eixos (bom espaço interno), itens de segurança (como seis airbags), motor turbo, entre outros pontos.
Apesar de o modelo ter sido suspenso em definitivo no início do mês de abril, pedidos ficaram acumulados, e com isso, o SUV alcançou em julho de 2020, graças a este público, a posição de carro mais vendido no Brasil, passando, inclusive, o Chevrolet Onix.
A versão para PcD já estava com retorno programado, como confirmado pelo presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, em coletiva realizada no 15 de agosto para alguns jornalistas. Com isso, no dia 27 de agosto, o mercado passou a ter novamente esta opção de SUV dentro do teto de isenção total (IPI e ICMS), estipulado em R$ 70.000.
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Falando do veículo em si, em relação a linha 2020 foram aplicados alguns cortes de itens, tendo saído de cena as rodas de liga leve de 16 polegadas, central multimídia Composition Touch com tela de 6,5 polegadas e a garantia de fábrica passa a ser de 1 ano. No entanto, a Volkswagen adiciona ao modelo a regulagem de altura do facho dos faróis. Para suprir tais itens retirados, entre outros requisitados pelo público, a Volkswagen elaborou três pacotes opcionais.
Falando dos pacotes opcionais, o mesmo gerou uma certa polêmica, pois o cliente interessado no modelo, teria que optar por um destes pacotes (no caso o pacote Tech, que será detalhado a seguir) para ter a venda confirmada, o que caracteriza a chamada “venda casada”. Alguns concessionários não estavam sequer aceitando pedido do modelo para não praticar este tipo de venda.
A polêmica ganhou força nos jornais do setor e inclusive levantou um alerta dentro do órgão Procon. Sabendo disso, fizemos contato com a Volkswagen do Brasil, que negou esta prática. Ontem (04), o presidente da Assobrav (Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagen) tomou a frente desta polêmica e emitiu um comunicado para seus concessionários, onde junto à fabricante, determinaram que a venda dos pacotes opcionais serão de fato opcional, desobrigando as concessionárias a “forçarem” a venda do mesmo.
Confirmado que todos os pacotes serão opcionais, vamos detalhar um por um. O primeiro é o pacote Tech, que adiciona central multimídia, câmera de ré, emblema lateral com o nome T-Cross e logo 200 TSI na tampa do porta-malas por R$ 5.373. Este pacote se torna interessante, pois ativa a função dos comandos de som do volante, algo que em uma multimídia paralela pode não funcionar.
O segundo pacote é o Essential, que adiciona soleira de alumínio, sensor de estacionamento, tampão do porta-malas e jogo de tapetes por R$ 1.754. O terceiro pacote é o Style, que agrega rodas de 16 polegadas (as mesmas utilizadas anteriormente), parafuso antifurto e capas dos parafusos das rodas por R$ 4.050. A garantia também pode ser estendida por mais 2 anos, por R$ 1.899.
Vale ressaltar, que em nosso contato com a Volkswagen, a mesma já adiantou que a alta demanda do T-Cross Sense 2021 pode impactar em prazos de entrega superiores a 90 dias, após a formalização da compra na concessionária.
[Agradecemos – Rogério Ricce vendedor VW, contato: (11) 98927-7818]
[Fotos: Michael W.]