Lançado nesse finzinho de 2021, o Honda City chegou com bastante novidade e inovação em relação a geração anterior que era vendida desde 2014 no Brasil. Além disso, traz a companhia da inédita carroceria hatch para substituir o Fit que está sendo descontinuado após quase 20 anos.
Ainda em pré-venda, já está sendo distribuído para a rede de concessionárias de todo o país para showroom e test drive em algumas unidades. Aproveitando a ocasião, o M.D.A esteve conhecendo o modelo na concessionária Motoeste, unidade da BR-101, localizada em Natal-RN. A unidade lá exibida é a topo de linha Touring.
Design
O sedan da marca japonesa traz um design bastante marcante e bonito, com dianteira trazendo grade cromada que não polui o aspecto do veículo e casa bem com os faróis espichados (Full-LED na versão Touring). Lateralmente fica visível o quanto o Honda City cresceu em relação ao anterior, dando até uma pequena semelhança nessa questão com o Civic de nona geração. Ponto negativo para as bonitas rodas de 16 polegadas que na versão topo poderiam já ser de 17 polegadas.
A traseira segue a linguagem Honda e traz lanternas que invadem a tampa do porta-malas com assinatura em LED. Falando em lanternas, tem quem diga que são bastante semelhantes com as utilizadas pelo BMW Série 3.
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Interior
Aqui está particularmente um ponto de bastante destaque perante a concorrência no que diz respeito ao acabamento. Como nos modelos desse segmento, plástico duro por toda a parte é notado, mas são materiais com bom aspecto e não foram observadas rebarbas.
Nas quatro portas, tanto na lateral quanto no apoio de braço, presença de couro levemente macio e de bom gosto. Uma pequena faixa do mesmo material é percebida no painel, contrastando bastante com o restante do interior, já que o couro na versão é claro na versão.
O novo volante de três raios possui boa empunhadura e bom couro revestindo. O painel traz uma tela digital de 7 polegadas multifuncional e colorida, fazendo bom contraste com o conta-giros que é analógico. Já a central multimídia traz integração de celulares via Android Auto/Apple CarPlay, mas aqui fica uma das poucas críticas ao modelo.
Com layout espartano e resolução um pouco deficitária, causa certa estranheza ao usuário, principalmente por conta da boa qualidade vista no painel de instrumentos digital – porém, tal crítica pelo que se nota é comum a carros de marcas com origem japonesa.
Através dela há a reprodução da imagem de uma câmera instalada no retrovisor direito sempre que dada a seta ou acionada por um comando, cujo intuito é minimizar a presença de pontos cegos. Porém, a qualidade dessa câmera, bem como da de ré, também pecam consideravelmente.
Espaço interno e porta-malas
O Honda City traz aqui mais um ponto bastante positivo, conservando o que já era predicado na geração anterior. O espaço interno é bastante interessante e condizente com a proposta de ser um veículo familiar, muito em virtude do entre-eixos de 2.600 mm, um dos maiores do segmento. A largura de 1.748 mm também proporciona um bom espaço para os ocupantes traseiros do modelo.
Por sua vez, o porta-malas de 519 litros é um pouco menor que o da geração antiga que contava com 536, mas ainda está bem colocado no segmento e atende bem uma família e(ou) um cadeirante, por exemplo.
Demais pontos como desempenho, consumo e comportamento ao rodar não puderam ser destacados, pois ainda não há test drive disponível atualmente. No entanto, o M.D.A trará avaliação completa do Honda City Sedan 2022 assim que oportuno.