Paralisação na fábrica da Renault impacta produção de mais de 15 mil veículos

Fábrica da Renault no Paraná é responsável por produzir os modelos Oroch, Master, Kardian, Kwid e Duster.

Fábrica da Renault

A planta da Renault no Brasil, situada em São José dos Pinhais, Paraná, segue paralisada há 28 dias. Os trabalhadores estão em greve e as atividades industriais foram suspensas. Esse impasse surgiu após desacordos nas negociações trabalhistas, especialmente relacionados à Participação nos Lucros e Resultados.

Representados pelo SMC, Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, os funcionários não encontraram consenso com a administração. A montadora declarou que retomará as negociações somente quando os grevistas voltarem ao trabalho. Este ponto tem sido um grande obstáculo para ambas as partes.

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A exigência dos empregados inclui não só o reajuste na PLR, mas também aumento salarial e a contratação de mais pessoal. Eles justificam que estas mudanças são necessárias para suportar a demanda intensa da linha de produção. A paralisação já resultou em um déficit significativo na fabricação de automóveis.

Com a greve em andamento, a produção da Renault foi profundamente afetada. Comparando os números, a empresa teve uma redução drástica nos emplacamentos. Em maio, apenas 7,3 mil carros foram emplacados, contra 11,9 em abril, o que representa uma queda de cerca de 38%. Por lá, são produzidos os modelos Kardian, Kwid, Duster, a picape Oroch e van Master.

A unidade fabril da Renault em São José dos Pinhais opera com aproximadamente 5 mil colaboradores, sendo 3.500 na linha de montagem e 1.500 em funções administrativas.

Fonte: AutoIndustria