Trazemos agora a terceira e última parte da avaliação do Jeep Commander na versão Limited com motorização diesel TD380 e tração 4×4, a mais acessível com esse conjunto mecânico. Como pôde ser visto nas duas primeiras matérias, o modelo atendeu muito as expectativas e agora destacaremos o desempenho off-road do SUV.
O teste se deu em um pequeno trecho de praia, ou seja, um percurso de areia que compreende as cidades de Touros e São Miguel do Gostoso, ambas no Litoral Norte do Rio Grande do Norte. Com cinco ocupantes, o Commander percorreu com bastante maestria e nos trechos onde foi mais demandado também não fez feio.
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Com a tração 4×4 reduzida ativada e no modo de condução para areia/lama, a “eletrônica” do modelo desativa os controles de tração e estabilidade, tornando o Commander com ainda mais linearidade e suavidade no terreno, sem interferência do próprio veículo. Aos que optarem por um monitoramento da atividade off-road, a central multimídia traz funções específicas de controle, como inclinação da carroceria e transposição em uma área alagada (o que não foi o caso).
Não falta força no motor quando maior demandado, com os 170 cavalos de potência e 38,7 kgfm de torque dando conta do recado em algumas acelerações maiores em trechos de areia fofa. Para uma primeira experiência em trechos assim, o Commander foi um bom companheiro e mais uma vez mostrou sua versatilidade, além de desmistificar muita coisa.
Isso mesmo, como algumas pessoas sabem, os modelos Jeep Renegade e Compass, bem como a Fiat Toro são “hateados” nas redes sociais, muitas vezes por quem nem utilizou os veículos. Fato é que como todo veículo, deve ser bem utilizado e o usuário precisa compreender a proposta daquele produto, não o submetendo a exageros e sabendo operar da melhor forma possível.