A alteração fraudulenta de combustível é feita por meio da adição de impurezas ou de substâncias químicas com o objetivo de baratear o custo desse combustível. Na gasolina, uma das adulterações mais recorrentes é a adição de solventes, que muitas vezes têm custo elevado de descarte correto por serem altamente inflamáveis.
A adulteração da gasolina também pode ser feita pelo aumento da porcentagem de etanol anidro. O que a lei permite atualmente é uma porcentagem de 27%, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). No caso do etanol, uma adulteração comum é a adição de qualquer quantidade de etanol anidro ao etanol hidratado, ou até mesmo a diluição com uma maior porcentagem de água. Já no óleo diesel, aumentam a quantidade de impurezas, como enxofre.
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ITENS MAIS AFETADOS…
Todas as peças que têm um contato maior com o combustível – como toda a linha de alimentação, bomba de combustível, filtros, bicos injetores, velas e catalisadores – são diretamente afetadas.
A reposição dessas peças tem custo elevado. Em alguns casos, o dano pode se estender às áreas ao redor, como o cabeçote. Alguns tipos de adulteração podem comprometer até mesmo o funcionamento do motor como um todo. Isso é comum quando a proporção de solvente ou água é muito grande.
Confira abaixo alguns dos sintomas que o veículo pode apresentar após o abastecimento com combustível adulterado:
- Alteração no rendimento: aumento do consumo
- Falhas ao dar a partida
- Perda de potência
- Ruídos anormais.
DÁ PARA TESTAR…
O consumidor tem o direito de exigir um teste de qualidade do combustível nos postos – o chamado “teste da proveta”. É rápido e gratuito. Se o posto se recusar a fazer o teste, entre em contato com a ANP ou até mesmo com o Procon.
[Por CESVI BRASIL]