Lançado em 2018, Tiggo 2 foi primeiro modelo a ser produzido pela Caoa após fusão com a Chery, nascendo assim, a Caoa Chery. Segundo informações, a fabricante está apenas finalizando montagem das últimas unidades remanescentes de dezembro, que não foram terminadas por falta de componentes.
A razão pela qual o Tiggo 2 está saindo de linha é que ele não atende às novas regras de emissões do Proconve L7, em vigor desde 1º de janeiro.
De acordo com a nova legislação, essas unidades remanescentes de dezembro de 2021, poderão ter sua montagem concluída até 31 de março e faturadas até 30 de junho de 2022.
A demanda pelo Tiggo 2 foi reduzida consideravelmente após chegada do Tiggo 3x, que é mais equipado e conta motor turbo. Para se ter uma ideia, no fechamento do 2º decêndio de fevereiro 2022, o Tiggo 2 emplacou apenas 25 unidades, enquanto seu irmão Tiggo 3x, 657.
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Desde seu lançamento, o modelo utilizou sob o capô o tradicional motor 1.5 16V aspirado com 115 cavalos de potência no etanol e 110 cavalos na gasolina, com torques de 14,9 kgfm e 13,8 kgfm no etanol e na gasolina, respectivamente. No início havia apenas opção de câmbio manual de cinco velocidades. Entretanto, alguns meses depois recebeu transmissão automática de quatro velocidades.
O Crossover ainda consta no site oficial da fabricante nas três únicas versões: Look Manual, Look Automático e ACT, respectivamente custando R$ 84.990, R$ 90.990 e R$ 96,990.
A CAOA CHERY informa que mantém a produção do Tiggo 2 na unidade fabril de Jacareí (SP) e que estuda opções para o modelo atender a nova legislação Proconve L7.
A montadora esclarece também que adequa a produção dos modelos de acordo com a demanda do mercado. Atualmente, devido a maior procura dos clientes pelo Tiggo 3x, seguindo uma tendência de consumo por SUVs com alto nível tecnológico e de design diferenciado, ocorreu um aumento significativo no volume de produção desse modelo e consequentemente um ajuste na produção do Tiggo 2.
Com informações: Auto Esporte