A partir de 2020, os carros nacionais terão obrigatoriamente mais itens tecnológicos que vão aproximá-los mais dos modelos globais.
Para atender à legislação e ao programa automotivo Rota 2030, eles vão ser menos poluentes, mais seguros e mais econômicos.
Com acréscimo de mais itens de segurança, a proteção dos ocupantes irão aumentar. Entretanto, a previsão é que isso também encareça os preços dos automóveis no Brasil.
“Não tem como fazer diferente, a não ser que tivéssemos um volume grande de produção para o mercado interno e exportação para reduzir custos”, afirma Di Si. Em 2014, quando passou a ser obrigatória a instalação de airbag frontal e freio ABS, os preços dos carros subiram entre R$ 1 mil e RS 1,5 mil.
⇒ Hyundai HB20 alcança marca de 1 milhão de unidades vendidas no Brasil
⇒ Fábrica da Nissan em Resende (RJ) completa cinco anos
⇒ Mais vendidos 2º decêndio de abril: HB20 mantém ritmo
No mercado, outra previsão é de encolhimento do segmento de carros populares, que hoje atuam na faixa entre R$ 27 mil e R$ 50 mil. Em 2000 por exemplo, os mesmos representavam 50% das vendas de automóveis no País e hoje participa com 11,5%.
Para o presidente da Volkswagen do Brasil, Pablo Di Si, “o carro popular não vai desaparecer, mas o segmento vai encolher”.
Na lista de itens que serão obrigatórios estão os controles eletrônicos de estabilidade e tração, estruturas reforçadas ou airbags laterais para reduzir riscos de ferimentos em batidas laterais. Sistema de ancoragem Isofix e cinto de três pontos em todos os bancos, gradualmente já começaram a equipar os lançamentos deste ano.
Esses e outros sete itens serão obrigatórios nos modelos novos (lançamentos) entre 2020 e 2026 e em todos os carros produzidos localmente entre 2021 e 2030.
[Fonte: Estadão].
⇒ Facebook- Mundo do Automóvel para PCD