Segundo estudo do Sindipeças, a frota brasileira circulante é composta por 72,7% de veículos flex, 15,6% apenas gasolina e 11,2% a diesel.
Dois Estados da federação, São Paulo e Goiás, saíram na frente e baixaram o ICMS sobre combustíveis de acordo com a nova lei federal que limita a 17% ou 18% a alíquota máxima.
São Paulo reduziu de 25% para 18% o imposto sobre a gasolina, o que significaria uma diminuição de R$ 0,48 e uma média estadual esperada de R$ 6,50 por litro. Goiás implantou a alíquota de 17%.
Os outros Estados resolveram apelar ao Supremo Tribunal Federal.
Segundo estudo do Sindipeças, a frota brasileira circulante é composta por 72,7% de veículos flex, 15,6% apenas gasolina e 11,2% a diesel.
A primeira conclusão é que o etanol vai se tornar menos atraente frente à gasolina para os paulistas, os maiores produtores e consumidores do combustível de origem vegetal, e em outros quatro Estados em que o ICMS é bem menor para o etanol.
Em São Paulo etanol tem ICMS de 13,3% e gasolina agora 18%. Assim combustíveis fósseis são estimulados ao contrário do que acontece no mundo.
No Brasil estamos em plena safra de cana e de produção de etanol. É o período de quatro a seis meses em que este combustível baixa de preço e se torna competitivo frente à gasolina.
A conta a fazer é multiplicar por 0,7 o preço da gasolina; se o etanol estiver abaixo do valor encontrado, vale a pena utilizá-lo.
A gasolina padrão usada na aferição obrigatória de consumo do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular contém 22% de etanol anidro.
Entretanto a gasolina atual com 27% de etanol anidro pode ter feito subir para 0,72 ou 0,73 aquele multiplicador, o que tornaria o etanol hidratado vendido nas bombas ligeiramente mais competitivo. Isso depende de características de cada motor. Ideal é calcular o consumo de gasolina e de etanol nos trajetos habituais e eleger seu próprio multiplicador.
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