O Citroën C3 Aircross, fabricado no Brasil, obteve zero estrela nos rigorosos testes de segurança do Latin NCAP. O resultado destaca falhas preocupantes, considerando que o modelo oferece apenas dois airbags e controle de estabilidade (ESC) como itens de série. A pontuação reflete níveis baixos de proteção para ocupantes adultos, crianças e pedestres, gerando alertas sobre a segurança do veículo.
Nos testes, o modelo registrou apenas 33,01% de proteção para ocupantes adultos e 11,37% para crianças. A proteção a pedestres alcançou 49,57%, enquanto os sistemas de assistência à segurança ficaram em 34,88%. Esses números evidenciam a baixa eficiência na proteção de passageiros e pedestres em situações de impacto.
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A avaliação incluiu impacto frontal, lateral e testes de chicotada cervical, além de verificar o funcionamento do controle de estabilidade. O impacto lateral revelou graves problemas, com alta intrusão na cabine e riscos elevados de lesões graves. A ausência de airbags de cabeça piorou o desempenho do modelo nesses cenários.
Mesmo as versões equipadas com airbags laterais de corpo não garantem melhorias suficientes para alterar a classificação geral. Segundo o Latin NCAP, a ausência de airbags de cortina ou proteção lateral para a cabeça limita significativamente a segurança, mantendo o modelo em um patamar de risco elevado.
A Citroën terá de lidar com a repercussão negativa desse resultado. O teste reforça a importância de melhorias substanciais nos itens de segurança para atender aos padrões esperados pelos consumidores e especialistas em segurança veicular.
Em nota, a Stellantis informa: “A Stellantis reforça seu compromisso com a Segurança Veicular e que seus modelos comercializados atendem todas as regulamentações vigentes. A segurança de um carro é um conjunto pensado desde o início do desenvolvimento, e vai muito além da oferta individual de itens de segurança ativa e passiva. A variante da plataforma CMP permite ao Aircross ter uma carroceria robusta com ampla proteção ao habitáculo.”