Lâmpadas automotivas: conheça as diferentes tecnologias

O que diz a legislação, entre outras informações valiosas. Confira.

Seja para sinalizar ou iluminar o caminho à frente, as lâmpadas automotivas têm papel fundamental no trânsito. São itens essenciais para a segurança e foram evoluindo juntamente com os veículos para ampliar e trazer mais benefícios aos motoristas e passageiros. As tecnologias desenvolvidas nas lâmpadas automotivas abrem novas possibilidades para o consumidor que pode mudar o estilo, aumentar a visibilidade, durabilidade ou mesmo a resistência às vibrações a partir da troca das lâmpadas.

Atualmente são três as tecnologias disponíveis que cobrem quase que a totalidade da indústria – halógenas, xênon e LED. No entanto, entregam um leque amplo de opções para o consumidor, entre intensidade, consumo de energia, formato e até custos. O que diz a legislação, entre outras informações valiosas. Confira:

Halógenas

Essas lâmpadas produzem a luz pelo aquecimento do filamento de tungstênio e são preenchidas pelo gás criptônio (gás dentro do vidro), responsável por melhorar o desempenho luminoso e oferecer maior durabilidade. Na indústria automotiva são usadas majoritariamente nos faróis principais e contam com diferentes formatos como H1, H3, H4, H7 etc…

As lâmpadas halógenas podem ser substituídas – desde que respeitadas os tipos originais do veículo – pela tecnologia LED, pelas halógenas convencionais ou ainda pelas lâmpadas halógenas inovativas. Estas, ampliam os benefícios da iluminação como segurança, estilo e/ou durabilidade, sem implicar na troca de tecnologia.

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LED

Conhecida por sua eficiência, as lâmpadas de LED possuem a mesma base das lâmpadas halógenas e podem substituí-las no automóvel. Essa tecnologia conta com chips de material semicondutor sólido de alta tecnologia no lugar do filamento das lâmpadas convencionais.

No entanto, ao ser instalada no veículo requer atenção especial, ou seja, projeção de luz nos pontos estratégicos, respeitando a linha de corte em harmonia com o conjunto ótico do veículo para não ofuscar a visão de quem trafega no sentido contrário. A linha de corte da projeção de luz, determinada por normas internacionais e pela Resolução 227 do Código Brasileiro de Trânsito, também depende do equilíbrio na quantidade de lúmens, unidade de medida do fluxo luminoso.

Uma lâmpada em LED para os faróis principais do veículo, com valores acima de 3 mil lúmens dificilmente se enquadra nas normas. Acima deste valor, no processo de desenvolvimento do produto, é improvável a projeção correta da linha de corte”, alerta Juliana Gubel, gerente de Marketing da Lumileds.

Além disso, é importante ressaltar que nem todo carro pode ter seu sistema de iluminação modificado devido a algumas restrições eletrônicas e de encaixe para poucos modelos no mercado. Por isso, antes de sair trocando as lâmpadas, é necessário verificar a compatibilidade e observar se o tipo de LED é o mesmo da lâmpada original do veículo.

De acordo com a legislação de trânsito vigente, a troca da tecnologia deve constar na documentação do veículo, ou seja, o proprietário precisa regulamentar junto aos órgãos oficiais de trânsito que a substituição foi realizada.

Xenon

Essa lâmpada, ao contrário da halógena, não tem filamento e gera luz pela descarga de energia que atravessa o gás de xenônio. Presente normalmente em carros de luxo, tem alta eficiência luminosa e alta temperatura de cor. Essa tecnologia, no entanto, só é permitida somente quando vem original de fábrica, ou seja, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe o uso de kits de conversão para veículos que não possuem a tecnologia xenon original de fábrica – Resolução 384/2011. De fábrica, a lâmpada de xênon é usada amplamente nos faróis alto, baixo e auxiliares. São ainda conhecidas pelos tipos D1S, D1R, D2S, D2R, D3S, D3R, D4S e D4R.